segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Porque não duram os casamentos e o amor?

Porque não duram os casamentos e o amor?

Saber Ser, saber amar, saber viver, saber estar

Saber Ser, saber amar, saber viver, saber estar

Da complexidade do ser, do parecer, do ambicionar ser

Da complexidade do ser, do parecer, do ambicionar ser

O Homem, os Deuses e a religião ao serviço do Homem

O Homem, os Deuses e a religião ao serviço do Homem

O culto às divindades no território de Olisipo

O culto às divindades no território de Olisipo

domingo, 20 de outubro de 2013

O culto às divindades no território de Olisipo

É mais do que notório que Lisboa nada seria sem o Tejo, tal como sucedia nos tempos da velha Olisipo, já que é junto à água e mais concretamente à faixa litoral que se localizam quase todos os testemunhos de culto existentes neste território.
Ainda que o elemento água não seja necessariamente o objecto de culto em si, ele é por certo a condicionante fundamental para a implantação populacional. Quer se esteja relativamente próximo da zona costeira, quer se esteja mais para interior, é a proximidade das correntes de água ou mananciais, o elemento determinante do modo de vida nesta zona do território deste os tempos remotos até à actualidade.
Claro está que o elemento Natureza é sempre ultrapassado pelo elemento artificial, determinante na forma de vivência do espaço urbano.
Na azáfama do dia-a-dia, o homem da cidade grego, romano ou indígena romanizado, dividia-se em inúmeras tarefas, mal tendo tempo para respirar. No fundo, as coisas não diferiam muito dos nossos dias! Mas ainda lhe restava tempo para si, para a su religiosidade, ainda que notoriamente forçada e condicionada pelas modas que traziam os novos deuses romanos e orientais que desembarcavam no cais a toda a hora.
E lá vinha a grande Cybele de mão dada com Mercúrio, aconselhando os comerciantes e os viajantes a serem pudentes ao meterem-se ao mar.
Mas o Homem não é prudente e só na sua réstia de energia se apercebe da importância do seu bem estar. 
E lá encontra Aesculapiys pacientemente à sua cabeceira, segurando a mão que pende trémula, ouvindo os queixumes e histórias intermináveis sobre os seus feitos gloriosos que o grande Iuppiter apoiou auxiliado por Apollo, concedendo-lhe a sabedoria e a eloquência nos discursos de vitória.
Conta também como alcançou a Concórdia e estabilidade do Império, o que também não seria possível sem que Diana estivesse por perto.
E o homem que se prostra moribundo na sua cama já não é mais um. São todos os homens da cidade! Todos aqueles que correm agitados e frenéticos em busca de um sentido para as suas vidas enquanto acorrem a deus desesperamente nos seus pensamentos. Deus? Mas qual deles? A quem recorrer neste momento de aflição?
E eis que surge engalanada uma epígrafe, consagrando votos, estropiando males, diminuindo o peso na consciência.
E a tudo isto os deuses observam e atendem pacientes no seu leito celestial.
E no campo? No campo os desejos dos homens não são diferentes dos desejos dos homens da cidade. É a busca da felicidade no suceder da vida aquilo que se pretende. A única diferença é que esta é mais simples, mais vivida, quase palpável na proximidade da relação entre os deuses e o Homem! Quase se pode ouvir um diálogo em cada epígrafe que se encontra. E se estivermos bem atentos, até um abraço de alento podemos observar! 
Ainda que não diferente porque, por muito que o Homem tente não pode fugir à própria vida, é no campo que esta se reflecte mais. É aqui entre as populações autóctones e até entre o cidadão romano que escapou às garras do monstro que é a Cidade, é o elemento Natureza que se torna a determinante fundamental.
É a indígena que adora a Fons, outra que invoca o seu Genius, notando que a romanização já por aqui passou, e a outra ainda que consagra culto a Bandua, divindade pouco consagrada por estas bandas, mas onde o facto de se estar numa zona interior, foi certamente uma condição determinante para a difusão desse culto.
Mas os deuses romanos também dão o ar de sua graça! E lá temos o senhor que venera o Grande Deus Iuppiter, pai de todos os deuses. E que melhor companheiro se poderia desejar?
E ainda a Grande Deusa Mãe que também pelo campo passou e que não foi esquecida por aqueles que a servem.
E tantas outras divindades trazidas daqui e dali, testemunhando realidades de outros sítios, ideias de outros lugares: Ilurbeda, Kassaecus, Triborunnis, Aracus Arantus Niceus e Mermandiceus.
E, o cimo de tudo, o Sol e a Lua, que não eram vedados a ninguém, conquistando do mais nobre imperador ao mais plebeu dos homens, mostrando a estaes quão frágeis são e quão perecíveis perante a imortalidade dos elementos.
O desenterrar deste passado tão remoto vai-nos lembrando, a pouco e pouco, das grandezas de outros tempos e gentes que já lá vão, que viviam, sentiam e pensavam como todos nós, gravando na pedra um testemunho para toda a eternidade.

                                  Ana Resende

sábado, 19 de outubro de 2013

O Homem, os Deuses e a religião ao serviço do Homem

No princípio havia somente o Caos.
E do Caos nasceram as formas das coisas.
E dessas formas nasceu o Mundo.
E no Mundo plantou-se uma semente.
E da semente nasceu o Homem.
E o Homem cresceu, construiu, criou e destruiu.
Mas na sua febre de saber e de viver, o Homem sempre temeu o desconhecido, a chuva que cai e inunda a Terra, o Sol que se ergue e que se põe, o relâmpago que rasga o céu, e tantas outras coisas sem nome que o Homem não podia explicar.
Como todo o ser que teme o que não conhece, sentiu necessidade de dar um nome ao desconhecido, ao acaso, ao incerto.
E assim nasceu o conceito de Deus e de Religião.
Com mais ou menos variantes, uma ou mais divindades, a religião é a forma profunda de cada um exprimir os medos e os anseios que tem, podendo simultaneamente justificar os infortúnios e os pequenos descontentamentos diários, num mundo que sempre o suplantou e surpreendeu.
Não longe desta realidade, os Romanos também viram nascer os seus deuses. Primeiro, das coisas mais simples, personificando as forças e as formas da Natureza, e depois, mais complexos, relacionando-os com as suas cidades, as suas conquistas, conceitos ideológicos, entre outros aspectos.
O domínio do mundo e o esplendor das conquistas, permitiram aos Romanos entrar em contacto com realidades socioculturais e religiosas bastante diferentes da sua. Isto todavia, não os impediu de uma forma mais ou menos passiva, de aceitar ou permitir a liberdade cultual ao vasto rol de habitantes do Império, se deixarem de assegurar uma mostra do poderio dos seus deuses que passaram a ser venerados em todos os cantos do Império.
Mas como é normal, nos locais já bafejados pelo sopro de outras divindades, os cultos acabam de uma forma ou de outra, por se enraizar e misturar, sincretizando aspectos do antes e do depois.
Assim, as populações indígenas foram assimilando ao seu modus vivendi as divindades vindas da capital romana e de todas as partes do Império, adaptando obviamente as suas características ao seu gosto e às suas necessidades religiosas, associadas à vida quotidiana.
Não será portanto de estranhar que com o status mudasse o culto e a forma como este se apresentava, sendo mais ou menos ostensivo e mais ou menos "interesseiro" consoante as necessidades de quem o praticava.

                                                                         Ana Resende
     

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Da complexidade do ser

Há uns tempos, numa dessas conversas de circunstância que no fundo nada teve de banal, dei por mim num interessante diálogo com uma aluna minha: somos o que pensamos ou pensamos o que somos?
Na realidade vejo-nos como sendo mais do que aquilo que pensamos porque a mente humana tem uma complexidade de raciocínio que ultrapassa muito mais do que aquilo que aparentemente vemos.
A bem dizer, isto dava "pano para mangas" e fez-nos encetar uma conversa que muito passava para lá dos limites da aula de História e prosseguia por meandros de complexidade filosófica do ser, do parecer, do ambicionar ser e do que de facto se é.
Fez-me pensar e eu gosto de pensar!
Infelizmente concluí que muitos não chegam a fazê-lo ao longo da vida! Pelos menos na verdadeira acepção do que é pensar, não no gesto inato de respirar e oxigenar o cérebro! Muitos tomam o certo por garantido, o óbvio como verdade, o visível como real!
Mas seremos apenas só isso?
Acho que o nosso cérebro é muito mais complexo do que uma qualquer explicação que possa aqui tentar almejar dar!
A conversa deslizou solta para variadíssimas temáticas como o acaso, o destino, o controlável e o incontrolável, psicopatias e razões motivacionais, o ser naturalmente bom ou naturalmente mau, as opções aparentemente voluntárias e induzidas, etc...
E depois de tão aceso debate a que demos livre curso, apenas conseguimos concluir que é um mistério o "ser ou não ser"! E realmente é mesmo essa a questão!
Somos e temo-nos como supostamente como o ser mais complexo e evoluído mas somos também o único na Natureza capaz de idealizar os actos mais cruéis para com o nosso semelhante. Somo simultaneamente o mais destrutivo mas também aquele que é capaz das obras mais grandiosas. Somos senhores racionais e emocionalmente fortes e dominantes, mas se abrirmos bem os olhos, a mente e o coração, somos capazes de aprender com aquilo que nos rodeia, em especial com os animais, o verdadeiro sentido de altruísmo, afecto e amor incondicional.
Temos um cérebro imenso para explorar, mas perde-mo-nos em banalidades diárias e nas preocupações supérfluas, sem lhe dar  o devido uso.
Acreditamos ser donos de tudo, mas não conseguimos controlar o tempo e muito menos o nosso fim.
Por isso questiono-me: haverá algo superior, uma centelha divina que tudo controla, até o próprio pensamento humano?

                                                Ana Resende

Saber Ser, saber amar, saber viver, saber estar

Não podemos esperar dos outros aquilo que desejamos receber ou de que achamos ser meritórios, mas sim e tão somente, aquilo que eles estão dispostos a dar-nos.
E se achamos que efectivamente eles estão em falta para connosco, então temos todo o direito à indignação e à mudança, pois o conformismo deverá ser sempre a antítese de ser humano.
Contudo esperamos frequentemente ver nos outros um reflexo de nós próprios e isso é apenas uma utopia.
Há muitas formas de agir perante aquilo que nos rodeia. Há quem consiga ponderar correctamente dando sempre passos seguros e tomando decisões acertadas e há aqueles que pisam invariavelmente areias movediças à espera da tábua de salvação que teima em não vir, batendo de frente com os mesmos erros vezes e vezes sem conta.
Amamos. Sentimos. Vivemos. Poder-se-ia dizer que há muitas formas de o fazer, muitas maneiras de sentir e formas tão variadas de estar quantas as pessoas que existem no mundo.
Mas quando toca ao Amor no sentido amplo da palavra, há um dado essencial a considerar: colocar quem amamos acima das nossas próprias necessidades, vaidades, teimosias e egoísmos, sem contudo perder de vista aquilo que somos.
O Amor deverá ser suficientemente altruísta e generoso para se alimentar a si próprio. Só na entrega sincera e verdadeira a algo que nos ultrapassa, poderemos ser verdadeiramente grandiosos.
Se quem amamos é de facto digno e meritório desse Amor, então será também um ser iluminado e altruísta que porá o bem estar de quem ama em primeiro lugar.
As pessoas não são propriedade nossa e nunca jamais as podemos tomar como adquiridas ou constantemente ao dispor dos nossos caprichos e desejos que variam de acordo com o nosso estado de espírito.
É importante percebermos que, a partir do momento em que nos comprometemos com alguém, seja quem for, seremos sempre responsáveis pelo impacto que causamos na vida dessa pessoa em função dos nossos actos.
Não se pode amar e causar dor a quem se ama e não se pode esperar um sorriso quando fomos nós quem conduziu a que vertesse uma lágrima!
A benevolência tem limites e a mente guarda para lá do que as palavras possam fazer crer e o tempo apagar.
Sejam generosos na vossa existência!

                                                  Ana Resende

Porque não duram os casamentos e o amor?

Não me proponho certamente com esta conjectura a ser uma guru espiritual ou sequer a alegar possuir a fórmula secreta para a perfeição, mas tão somente a fazer uma reflexão crítica baseada na observação daquilo que me rodeia.
Porque não duram os casamentos? Porque pura e simplesmente não há inteligência emocional ou não há vontade para que durem!
E a vontade ou inteligência não acontecem com a série de cedências que nos ensinam ser o elemento necessário para que um relação resulte! Não! As cedências consecutivas conduzem-nos invariavelmente a um profundo desconhecimento de nós próprios e a um gradual afastamento dos nossos objectivos iniciais de vida, que acabam por se converter numa enorme revolta contra o nosso companheiro ou companheira, por sentirmos que demos tanto por uma relação e não termos recebido o mesmo em troca.
A verdade é que a tolerância também não me parece uma palavra fundamental numa relação e muito menos a palavra "perdão" que, ao existir já originou um sentimento de mágoa ou revolta que vai corroendo tudo pouco a pouco, deixando profundas marcas que não mais saram. Perdoar? Talvez. Mas, esquecer?Nunca. 
Quantos de nós já ouvimos frases como "ah, tens que deixar andar", ou "não ligues", "dá tempo ao tempo", "pode ser que as coisas mudem"? No entanto e analisando bem, terão efectivamente estas maravilhosas pérolas e clichés de facto contribuído para melhorar alguma problema nas nossas vidas? Não creio.
É só uma questão de pararmos para observar o mundo à nossa volta, as expressões faciais daqueles com quem nos cruzamos em situações tão banais do dia a dia como por exemplo uma simples ida ao restaurante, para logo vermos o tamanho do sacrifício a que se votaram.
É isto viver? É isto ter uma relação? Olhar para aquela ou aquele com quem voluntariamente (espero eu, porque os tempos idos dos casamentos por conveniência já lá vão) decidimos um dia partilhar a nossa vida e só conseguir soltar suspiros de saturação, já para não falar de qualquer outro sentimento bem mais complexo e desestruturante que se possa manifestar!
E é triste. É triste nesta breve passagem que é a nossa vida, não procurarmos muitas vezes o melhor para nós e para quem connosco está, deixando-nos enredar numa teia de dor, tristeza, raiva e até medo da mudança.
Por isso reflictam, pensem se estão bem, sejam honestos convosco para poderem ser honestos com os outros e amem a vida por aquilo que ela é: um conjunto imenso de possibilidades e experiências a desfrutar. 

                                                                Ana Resende

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Utopia Europeia
O mundo precisa urgentemente de combater a pobreza existente em todas as nações do Mundo, desde os países desenvolvidos aos países pobres do 3º Mundo, porque se não o fizermos, as tragédias a que temos vindo a assistir em Lampedusa irão continuar nos anos vindouros. Porque não é aumentando o patrulhamento ou melhorando o combate às máfias que vendem as viagens que se resolve a questão mas sim ajudando financeiramente os países de onde são originários todos aqueles que arriscam a vida em barcos superlotados para conseguirem ter uma oportunidade de uma vivência condigna. Só um desenvolvimento sustentado fará parar a imigração clandestina!
Se não partilharmos e utilizarmos de uma forma correcta os recursos financeiros e humanos que os países desenvolvidos possuem e que pertencem a todos, o nosso conceito de humanidade nunca estará completo.
E se não o fizermos, mais ano, menos ano iremos novamente lutar entre nós por água, comida, terra ou outra justificação qualquer, até ao dia em que todos iremos perecer como habitantes deste mundo.


                                                                                                                            Luís Resende

Pré-conceitos e Preconceitos. A importância do diálogo e da tábua rasa

Muitas pessoas vivem uma vida inteira ao lado de alguém sem realmente se conhecerem. E os motivos para tal são muitos e variados mas há um que assusta mais do que todos: o medo de se perguntar aquilo que sempre se considerou inquestionável.
Quantas pessoas já deram certamente por si, e eu presumo que isto aconteça com mais frequência no lado feminino, a interrogar-se sobre a pessoa que têm ao lado e a pensar se devem ou não fazer aquelas perguntas sobre aqueles assuntos que toda a vida lhes ensinaram ser “coisas de homens”?
E pergunto ao contrário, será que os homens conseguirão passar por cima de tradições e mitos e pré-conceitos e chegar ao cerne daquilo que realmente preocupa as mulheres? Conseguirão de facto satisfazê-las por completo? Ou viverão ambos um jogo de faz-de-conta sempre com dúvidas e medos que se vão enraizando à medida que o tempo passa resultando em duas situações frequentes: ou se muda ou se ignora?
Sempre tive uma certa curiosidade em perguntar aquilo que muitos pensam mas ninguém pergunta e muitas vezes por medo de se ou vir a resposta. Mas, e se a resposta não for de forma alguma satisfatória? Se não for de facto uma resposta, mas sim uma desculpa? Pois é, maior parte das vezes lida-se com o chamado drible, ou, a fuga. Ninguém gosta de falar de assuntos desconfortáveis, mas a verdade é que muitos desse dito desconforto existe realmente porque nunca ninguém abordou os assuntos como deve ser e porque ambas as partes têm sérias dificuldades em sair do papel que lhes foi atribuído na peça da vida.
Nem sempre nos é fácil encontrar o mote certo para seguir em frente! Há alturas de completa estagnação ou revolta muitas vezes infundada ou pura e simplesmente de indignação com algo que muitas vezes nem percebemos muito bem o que é.
Mais do que nunca e importante existir compreensão e apoio, aquela proximidade e cumplicidade tão rara na vida que faz com que alguém nos tome nos braços só por perceber uma nuvem no nosso olhar.
Mas já ninguém olha os sinais. Já ninguém tem tempo para os ver na sua vida ocupada de prazos e horários a cumprir. Infelizmente saímos todos a perder.
No fundo somos todos umas crianças em ponto grande disfarçados atrás dos nossos fatos e tailleurs, disfarçados atrás do nosso sentido de falsa maturidade e responsabilidade.
Vejo as coisas da seguinte forma: o mundo está a mudar. Em muitas casas já não se coloca aquela velha questão de uma mulher ter que casar porque precisa de um homem, porque este a sustenta financeiramente, porque este é uma muleta para si. Infelizmente ainda há muitos lares em que esta situação acontece e em que as próprias mulheres se colocam numa posição submissa face ao homem porque há a necessidade por parte de muita gente de criar uma hierarquia de poder e nisto os homens vão-me desculpar, mas o carapuço assenta-lhes desde sempre!
Graças aos deuses já existem pessoas mais inteligentes do que isto mas que muitas vezes se sentem frustradas em determinadas situações da sua vida porque não conseguiram encontrar uma forma de se inserir, pensando de forma diferente.
Parece tudo demasiado complicado quando se pensa demais, é verdade, mas, também, caso o companheiro ou companheira seja de facto sincero nos seus sentimentos (o que também é difícil de discernir actualmente) e caso estejam dispostos a escutar-se e a comunicar, já há uma boa etapa do caminho percorrida.
Actualmente tornou-se importante certificar e assegurar a qualidade de tudo o que se faz a nível empresarial de forma a conseguir-se obter mais lucros mais reconhecimento, melhor funcionamento e organização e mais visibilidade.
Mas, provavelmente nunca ninguém pensou que seria interessante utilizar o mesmo procedimento a nível pessoal e a nível da nossa relação com os que nos rodeiam.
Porque não avaliarmos as condições da nossa vida e ver que opções e que ideias podemos implementar para a tornar mais vantajosa, mas proveitosa?
Porque não ponderamos, avaliamos, deitamos fora o lixo, organizamos as ideias, criamos arquivos do que interessa, colocamos no arquivo morto aquilo que já passou ou que ainda nos pode ser útil e tentamos, no fim orgulharmo-nos de ter a verdadeira empresa, a empresa da vida, a nossa empresa pessoal, a trabalhar sem burocracias, hipocrisias, crises, desgostos, traumas e a pulsar cheia de energia?
Ainda não conheci ninguém que fosse completamente feliz. Presumo que isso não seja possível porque para mim a felicidade é uma questão de atitude e de momentos que se vivem e nos marcam de uma forma positiva e os quais é importante multiplicar ao longo da vida de forma a que o saldo seja sempre positivo e que os momentos negativos sejam cada vez mais uma miragem.
Não acredito em pessoas que estejam sempre contentes. Acho que ser humano também implica indignarmo-nos, gritarmos, termos momentos de birra, mas para que tudo isso contribua para o nosso crescimento pessoal e que, caso cometamos erros (e não falo de erros graves), consigamos reconhecê-los e não os repetir.
Eu pessoalmente sou uma pessoa de emoções muito fortes e por vezes realmente explosiva e contraditória. Presumo que não seja muito fácil estar com alguém que nunca está completamente satisfeito ou que é imprevisível, mas digo em minha legítima defesa, que vivo e gosto de viver e de me sentir arrebatada e que isso só vale a pena quando vivemos tudo com paixão e entrega mesmo que as lágrimas por vezes corram soltas e incontroláveis, mesmo que por vezes os outros não nos entendam e apontem o dedo, mesmo que por vezes o mundo pareça contra nós, é importante perceber que cada pelo do nosso corpo vibrou e se eriçou com sinceridade e sentimento.
Mas quantos de nós já desistiram de acreditar na magia de sentir? Quantos perderam a esperança?
É verdade que há momentos cruéis que nos fazem perder aqueles que ousamos amar, é verdade que a dor permanece, mas, não será o mais importante o recordar os momentos maravilhosos? Não será melhor pensar que proporcionamos em vida tudo aquilo que também desejámos sentir por parte dos outros, mesmo os nossos desejos mais secretos?
Em suma todos temos o nosso destino traçado e todos sabemos que se há algo inevitável é o fim, mas porque não partir e deixar no ar uma energia positiva que encha os corações e os torne mais leves?
Gostamos tanto dos jogos de sedução que exercemos com os membros do sexo oposto, gostamos tanto de estar juntos e da emoção que isso nos traz, mas então, porque estragamos tudo tão facilmente?
Estará a relação homem/mulher eternamente condenada ou sofrerão ambos com as mesmas dúvidas?
Serão ambos metades um do outro que se complementam, mas a quem educaram desde sempre para se confrontarem em campos opostos e acentuando diferenças que se diziam ser intransponíveis, ou serão uma mera consequência da sociedade que os estrutura e define moldando-os com conceitos pré-aceites como sendo reais e correctos?
Não sendo psicóloga e sem pretensões para tal, sempre tomei como hobbie a observação do comportamento humano dos que nos rodeiam e com quem nos cruzamos diariamente.
Esta análise valeu-me igualmente bastantes dissabores e apontamentos críticos pois sendo uma pessoa bastante sensível à realidade envolvente, o observador acaba muitas vezes por ser o observado e vítima da sua própria observação, ao deparar-se tristemente com situações que preferia não conhecer.
E por isto entende-se o relacionamento entre as pessoas que indissociavelmente nos liga à realidade Mulher/Homem.
Toda a vida nós mulheres, mesmo as mais modernaças e auto-proclamadas “independentes” nos vemos rodeadas e absorvidas por uma série de conceitos e ideias claramente tendenciosas e que, de uma forma mais ou menos perceptível, interferem na nossa vida futura.
Senão vejamos: quem não teve uma mãe que teve uma mãe (e quanto mais recuada a geração mais o conceito se complica) que a influencia sobre o papel da mulher na sociedade, papel este onde é condição sine qua non, a subjugação ao homem?
Poder-se-ia dar “n” exemplos e muitas vozes dissonantes se exaltariam, mas na realidade analisando a coisa a frio e a fundo, contra factos não há argumentos.
Mas vendo bem, o problema não é de forma alguma exclusivamente masculino porque os homens também não são todos culpados dos males que assolam a sociedade! Não! A verdade é que são as mulheres em grande parte e tristemente falando, as culpadas da situação em que se encontram.
E é triste que alguns de nós, infelizmente e conscientemente, ainda muito poucos, consigam ter essa percepção e por tal sejam apontados de uma forma extremamente negativa.

                                                              Ana Resende

Os Mitos, a Sociedade, os estereótipos

E dentro de casa é onde começam a maior parte dos problemas, exactamente no local que deveríamos poder chamar de “lar” e onde devíamos poder encontrar a maior de todas as compreensões, aquela que advém do amor.

Hoje em dia no mundo em que vivemos é cada vez mais um gesto de coragem ou de extrema insensatez roçando a loucura, ousar partilhar a nossa vida com alguém.

É certo que temos os pais, sempre os fiéis companheiros de caminhada que estão lá em todos os momentos do percurso de braços abertos, à espera de nós, enxugando as lágrimas, reconfortando sem questionar.

É óptimo quando isto acontece. Maravilhoso sabermos que aquelas pessoas vão estar lá sempre para nós!

No entanto, refiro-me a outro tipo de relação. Aquela que criamos quando saímos do ninho que conhecemos a vida inteira e decidimos aventurar-nos numa relação a dois.

E isto tem muito, mas mesmo muito, que se lhe diga.

Sei que a vida não pode ser toda planeada e que imprevistos acontecem, mas, haverá de facto noção suficiente do que implica viver com alguém?

Não quero com este meu discurso alarmar ninguém nem tão pouco intimidar quem decidiu ou estás prestes a decidir dar este passo! Não! Não quero de forma alguma engrossar a estatística de solitários que por cá andam neste planeta!

A questão é que dei-me conta que é necessário e deve ser obrigatório pensar e estar disposto a muita coisa! E com isto não quero dizer que temos de nos sacrificar, fechar os olhos ou anularmo-nos enquanto pessoas!

É exactamente o oposto disto e é aí que o verdadeiro qui pro quo se dá!

Sempre tive uma ideia um pouco estranha certamente para muitos sobre o que deveria ser o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher.

Digo “estranha ” porque tendo em consideração aquilo que vejo à minha volta todos os dias, duvido que quase todos entendam aquilo que vou dizer.

A verdade é que praticamente não se pode confiar a ninguém. Mas não poder confiar na pessoa que partilha connosco a cama todos as noites e com quem devíamos ter um sono tranquilo, é algo que me assusta verdadeiramente, mais do que um assalto ou uma violação de privacidade.

Ora vejo as coisas assim, temos os pais, alguns mais felizes e sortudos do que outros mas, tendo em consideração a minha experiência de vida e só a ela me podendo cingir para tecer esta opinião, supostamente são pessoas que nos amam e a quem amamos incondicionalmente sem questionar.

Não pensamos em deixá-los, trocá-los por outros mais atraentes ou “melhores”, nem sequer nos passa pela cabeça que a nossa relação com eles não seja sempre de amizade, companheirismo, amor, verdade e apoio!

Quando se tem filhos, o sentimento de pertença e posse é igualmente intenso e constante e também o que gerámos e criámos é um amor que transborda e nos acompanha para sempre.

Então, quando chegamos à relação homem/mulher, porque é tão difícil assim gerar esse entendimento?

Muitos frios calculistas e práticos diriam de uma forma científica (e infelizmente talvez bastante real tendo em conta o tipo de relacionamentos que vemos à nossa volta), que a escolha de um companheiro pode ter simplesmente como fim a procriação. É assim uma espécie de atracção mútua que tem como derradeiro fim a sobrevivência e continuidade da espécie.

A mim assusta-me que se pense assim, pois insisto, porque não pensamos deste modo em relação a quem são os nossos pais e filhos biológicos ou por afinidade e no entanto achamos que pode de algum modo ser legítimo pensá-lo em relação ao homem ou mulher que está ao nosso lado?

É absurdo e derradeiramente impraticável (conduzindo necessariamente a relações completamente devastadoras) aceitar este tipo de realidade na nossa vida de casal.

Podem-lhe chamar romantismo, mas, supostamente, numa época em que as relações já não são por conveniência ou obrigatoriedade, mas podem finalmente sê-lo por Amor e por gosto, completamente estranho explicar o porquê de cada vez mais desentendimentos e más escolhas.

Eu acho mesmo que tudo se deve a uma questão de más escolhas e acredito honestamente que há alguém para cada um de nós.

Mas as pessoas sentem-se mais pressionadas do que nunca em provar algo aos outros e por isso as opções são cada vez mais estranguladas e irreflectidas.

Primeiro, nunca devemos ficar com segundas escolhas. Da mesma maneira que pais e filhos só há aqueles e mais nenhuns, também no amor o companheiro/companheira certa é aquele e mais nenhum.

É certo que não nascemos ensinados e por isso temos que experimentar, ver, conhecer.

Mas aquele que continua eternamente a experimentar depois de já estar comprometido, está a pôr em causa quer o seu bem -estar emocional quer o bem-estar de quem está ao seu lado.

As segundas escolhas ou as relações medianas só têm um fim: o vazio.

Creio que maior parte das pessoas nunca encontraram a sua verdadeira metade.

Compreendo quão difícil é procurar e encontrar essa pessoa. Também compreendo que muita gente nunca o conseguirá fazer, mas, não será mais interessante morrer a tentá-lo do que viver frustrado?

Sim, neste momento há muitos homens e mulheres a pensar “ah, mas a minha relação até não é má, já vi pior”. Então e se pudermos conhecer o melhor?

Creio que ninguém sabe o que lhe está reservado ou está dotado de certezas absolutas, mas, se por um segundo que seja temos dúvidas sobre a pessoa que está ao nosso lado, sobre o seu valor, sobre a sua integridade, sobre se devemos ou não contar-lhe algo ou omitir, se temos necessidade de olhar para o lado para avaliar o homem ou a mulher que passa por nós, para avaliar a relação de outro casal que connosco se cruza, então não estaremos nós a mentir a nós próprios e a quem está ao nosso lado?

Todos temos o direito e o dever de esperar receber e dar o melhor. Todos devíamos viver de arrebatamento.

E quando não o fazemos, nós ou alguém está necessariamente a sair prejudicado. É isto o livre-arbítrio.

Não quero com isto dizer que vamos viver permanentemente em êxtase. Isso é impossível! A natureza humana é inconformada.

Mas com a pessoa certa ao nosso lado tudo se torna muito mais saboroso e agradável.

                                                                   Ana Resende

Porquê

Já alguma vez se deram ao trabalho de pensar nesse vosso mundo de tantas preocupações, realmente, o que as mulheres sentem e são?
Já alguma vez se perguntaram porque é que, quando abrem o frigorífico ou o armário, aparece sempre, como que por magia, um pacote de bebida ou das vossas bolachas preferidas?
Já se perguntaram como é que aparece tudo feito e arrumado ainda que a vossa mulher tenha tido um dia de trabalho igualmente exaustivo e extenuante?
Já se perguntaram porque é que apesar disso, ela ainda está maquilhada e perfumada quando vocês chegam a cada como se tivessem acabado de se preparar?
Porque gastam tanto dinheiro em cabeleireiro, maquilhagem e roupa para além de, obviamente, agradarem a si próprias?
Porque é que têm sempre a comida quente na mesa e pronta para vos receber?
Porque é que deixa sempre a maior e última fatia de comida no prato alegando que não tem mais fome?
Porque é que se desilude tanto se um homem se excitar com outras mulheres em filmes, na Internet ou simplesmente na rua, ainda que estes aleguem que não estão a fazer nada de mal?
Porque manda mensagens de amor ridículas durante o seu dia de trabalho e apesar de também não estar sozinha e ter que trabalhar de igual modo?
Porque insiste em querer conversar, contar tudo, não ter segredos, alimentar o amor, a paixão, a relação todos os dias?
Porque se magoa quando o homem “não tem tempo” ou lhe diz que “não fica bem” ou que “fica mal visto”se não estiver a agradar aos seus chefes, colegas, amigos e afins?
Porque se entristece quando a pessoa que ama deixa de falar consigo e lhe diz que não tem nada de especial para contar apesar de passar um dia inteiro longe e a falar com outras pessoas?
E porque insistirá ela tanto em contar todos os pequenos pormenores, mesmo aqueles que parecem ridículos e insignificantes à mente sempre tão ocupada e atarefada de um homem?
Porque insiste num jantar sem a televisão acesa nas duas horas que restam em família antes da noite acabar e fica desiludida se por acaso foi trocada pelo telejornal, um filme ou futebol?
Porque está a cama aberta com a dobra feitinha do lado do marido e o pijama já pronto e quentinho para o receber?Porque insistem tanto em dizer “amo-te” e em mostrar gestos de carinho?
Porque se levantam da cama de manhã ainda muito antes da sua hora de trabalho para preparar um pequeno-almoço para alguém?
Porque vão até ao elevador atrás do marido que vai para o trabalho dar “só mais um beijo”?Porque escrevem bilhetes e cartas de amor perfeitamente inúteis?
Porque têm sempre tempo, cabeça, disposição para tudo e os homens nunca têm por um motivo ou outro?
Porque é que entendem que as mulheres são umas segundas mães e têm que fazer aquilo que erroneamente as vossas mães vos ensinaram ser o correcto?
Porque é que apesar de tudo dizem que só os chateamos e nunca estamos satisfeitas e ainda se acham no direito de ir ter com outras mulheres porque acham que a vossa não vos compreende?
Porque acham que o amor é um estado de espírito passageiro e não são capazes de o contemplar para toda a vida e mais além?
Porque acham que inevitavelmente as relações têm “fases” e declínio?Porque é que apesar de tanto pretensa “igualdade” ainda é sempre a mulher a mais sacrificada e todos encolhem os ombros perante isso?
Perante estes motivos que aqui enumero e não são todos não estará na altura de se pensar um pouquinho em tantos porquês?
PORQUÊ? 
                                               Ana Resende

Reflexão sobre a vida e ser mulher

Lembra-te ao leres estas linhas que agora escrevo, daquilo em que acreditas e acreditaste sempre e o caminho a que te conduziu.
Sempre que a vida te colocar um partida pensa na mulher que nasceu e cresceu diferente.
Nunca desistas dos teus sonhos, ainda que sejam diferentes dos sonhos de toda a Humanidade. Se os sonhaste para ti e se eles te fazem feliz e inteira, então não pares de sonhar e acreditar que podem ser reais e que os podes conduzir até um porto seguro.
Quando as lágrimas te toldarem a vista e te impedirem de “ver”, pára, seca-as e reflecte sobre o chão que pisas e o céu que te cobre e encontrarás a resposta para as tuas preces, os teus anseios e as tuas dúvidas, ainda que te sintas totalmente só, ainda que a existência te pareça um enorme fardo.
Pega nesses momentos de solidão e lembra-te do porquê de os sentires, das decisões que tomaste e perceberás que tudo tem uma razão por mais que às vezes te pareça absurdo, impensável, sem nexo.
Não foi uma escolha. Quando alguém nasce diferente é diferente, sem apelo nem agravo. Muitas foram as vezes em que procuraste ver o mundo pelos olhos dos outros, procuraste compreender as decisões de outros, procuraste pisar o mesmo chão que outros pisam, mas nunca conseguiste e isso trouxe ainda mais sofrimento. Sofrimento por ter que viver e rir das piadas de que não se achava graça ou, ainda mais difícil, parar de rir das piadas e suportar o olhar de quem nunca entendeu.
As muitas vezes que me senti só e deitei a cabeça no travesseiro a chorar nunca ninguém soube, nunca ninguém saberá. Vou levá-lo comigo. Aprendi que abrir o coração aos outros e darmo-nos desta maneira é perigoso, é um erro, ainda que no fundo os outros possam porventura sentir o mesmo e procurem secretamente o mesmo caminho nunca o irão admitir. A infelicidade é sempre coberta por um sorriso ou pelo esvaziar de mente com as preocupações banais do dia-a-dia. É um caminho sem regresso.
Também o meu é. Também o meu tem um destino solitário. No fundo somos todos uns solitários, embora muitos sejam solitários camuflados.
No fundo a solidão é o âmago, mas a felicidade é a plenitude da descoberta de ser inteiro.

                                                                               Ana Resende

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Olá! Já a preparar o novo ano e a organizar o calendário! Quem estiver interessado, por favor contacte-nos com alguma antecedência! Contamos convosco!!! Obrigado


domingo, 4 de agosto de 2013

Jornadas da Alma


Percorri no meu batel infernal
Um caminho de almas penadas!
Tempo sem horas sem dias
Tortuosas e escuras jornadas.

Cravei de flechas o peito,
E de remoinhos a mente.
Deitei-me desnuda sem corpo
Espectro solitário entre a Gente!

Mil vidas passei em Tormento!
Procurando em vão a Esperança!
Recordando o Amor sem ter rosto
Chorando em desnorte a lembrança....

Renasci da minha carne iluminada
Estéril de medo e tormento!
Desmembrei-me da incerteza do Nada!
Fecundei o ser no sentimento!

23-07-2013

terça-feira, 28 de maio de 2013



O Barco:
O nosso tempo de estadia neste mundo é tão curto e fugaz que todo o tempo devia ser aproveitado ao máximo. No entanto e apesar de todas as pessoas saberem que vamos morrer quer sejamos ricos ou pobres, famosos ou desconhecidos, com maior ou menor importância na sociedade, o que é um facto é que estamos todos juntos no mesmo barco e que se o partilhássemos e colaborássemos uns com os outros em vez de lutarmos por cada canto do barco ou por algo que se encontra no porão, viveríamos todos melhor.

Muitos dirão que a vida é em si um mar de tempestade e de icebergues e que os povos tudo farão para serem eles a comandar o barco ou pelo menos o canto onde se encontram no mesmo.
Contudo, se continuarmos a lutar em vez de colaborarmos para a sua preservação ou manutenção, um dia teremos de lutar não por um barco mas sim por uma jangada, onde teremos de nos empurrar uns aos outros simplesmente para não cairmos ao mar.

terça-feira, 12 de março de 2013



   THE RABIT THAT DANCES THE GANGNAM STYLE


               MR. BUGS GOES WILD

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

FELIZ ANO NOVO DE 2013 PARA TODA A HUMANIDADE, 
QUE A HUMANIDADE VENÇA A DESUMANIDADE
QUE O AMOR TUDO VENÇA
E QUE A PAZ NOS ALCANCE A TODOS.