sábado, 25 de agosto de 2012

O Serviço Público de Televisão em Portugal.

A maior vantagem das Democracias na minha maneira de ver é podermos expressar uma opinião. Alguns dirão que a maior vantagem de uma democracia é a liberdade. Peço desculpa aos que assim pensam porque acho que estão errados.

Eis o porquê:

1- As notícias que nos são transmitidas são manipuladas e manietadas com o objectivo de nos fazer pensar num determinado sentido.

2- A ideia de felicidade nas democracias é instigar-nos desde que nascemos à ideia de que, apenas consumindo é que seremos felizes, apenas tendo um carro topo de gama, uma vivenda de luxo e uma carreira de sucesso é que seremos felizes.Mas quando atingimos esse patamar, a seguir vem a exigência de que apenas o céu é o limite e que temos de continuar a abdicar da vida em prol de mais trabalho e de mais dinheiro para termos a felicidade suprema, algo que todos os seres humanos desde planeta podem ter sem ter de destruir o mundo.

3- As democracias anunciam a alta voz que num mundo democrático todos temos as mesmas possibilidades de sucesso, mas eu acho que um pobre que nasce em democracia não tem as mesmas vantagens que têm uma criança rica ou o filho de alguém influente! Muitos dirão que sim, que é possível e é verdade que temos alguns casos de sucesso, mas a maior percentagem das pessoas menos favorecidas da sociedade não fazem parte das estatísticas de sucesso.Porque nem todos nascem inteligentes ou racionais! Só que um filho de um rico pode dar-se ao luxo de falhar ou de experimentar o insucesso e mesmo assim vingar na vida, mas o filho de um pobre não pode cometer erros, não pode por exemplo reprovar ou deixar de tirar boas notas, tendo em consideração que ainda por cima não tem dinheiro para explicações.

Mas tudo isto tem apenas um objectivo:  a minha opinião sobre a decisão do governo de Portugal de vender o serviço público de televisão.

Na minha óptica a forma de privatizar era simples. Se é viável? Essa é outra questão. Mas um governo que não consegue gerir uma empresa, como pode gerir um país e mais, estamos a falar de uma empresa que recebe milhões de uma taxa injusta de serviços audiovisuais.
Portanto eu acho que o estado deve manter um canal de serviço público que teria de gerir com o dinheiro do orçamento de estado e sem publicidade paga e sem os ordenados milionários que são pagos a alguns dos funcionários e vender aos privados o outro canal e assim libertar os valores da publicidade paga que recebe.

Porque se o modelo proposto for para a frente então o nosso país ficará sem o único canal não pago que transmite um modelo de televisão que prima pela diferença em relação a todos os outros e a cultura nas suas mais variadas formas irá ficar mais pobre e todo um país irá perder mais uma fonte de informação e de divulgação cultural.
Mas é algo que não me espanta visto que o ministro que tem a tutela para decidir é sem mais nem menos o senhor Dr. Quatro cadeiras, portanto já vimos a onde isto vai desembocar! Será uma remodelação parecida com aquela da Senhora Espanhola de Borja. A esta senhora diziam-lhe já desde tenra idade que ela tinha muito jeito para pintar, aqui neste país à beira mar plantado uma Universidade diz que o Sr. Relvas tem muito jeito para gerir e governar!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A educação em Portugal

Governos atrás de governos, afirmam a alto e bom som que se deve investir na educação, porque um país moderno e desenvolvido precisa de um bom sistema educativo para que seja sustentável e competitivo.Mas infelizmente o que temos é políticos atirar areia aos olhos dos Portugueses.

Porque os governos resolveram investir milhões em infraestruturas, mas esqueceu-se que onde se deve verdadeiramente investir é nos processos de ensino e na avaliação de todo o sistema, de modo a que se possa compreender e avaliar ano após ano onde estão os problemas que levam a que as pessoas do nosso país sejam as que no final do seu percurso educativo, tenham um baixo conhecimento em comparação com as pessoas de outros países que possuem o mesmo grau académico.

Creio que se não fizermos nada, nos próximos anos iremos continuar com o ciclo de maus alunos, que vão originar maus cidadãos e consequentemente maus pais.